5.23.2006

estou sem net.
pequeno intermezzo musicalis[...]
tururu...taratatatara...ttcharam...tcham!

5.13.2006

Tinariwen - Lisboa - Clube Lua - 12/05/06


Aldhechen Manin

fatigué, je suis fatigué
de chercher ce qui n'est pas
je cherche et je demande à Dieu
comment m'endormir pour un réveil
sans souvenir, sans souffrance
l'esprit libéré comme
quelqu'un d'amoureux
dans la vie on ne fait que suivre
l'amour et puis on courre aprés
jusqu'a ce qu'il disparaisse, après un virage
enterré telle une vérité perdue
depuis ma naissance
cela, je l'ai vécu
et depuis le premier jour
de ma vie, je marche
le souvenir d'un amour dans ma tête
dans mon coeur et dans mes os
[...]
[...]
Não tenho palavras para descrever o concerto. Para a sua música o silêncio fala melhor. [...]

5.12.2006

Medeia

5.11.2006

pulo

devia saber que a fronteira da água se abre aos pulos que se dão ao contrário

5.09.2006

o buraco

era um buraco na terra da côr do carvão,
dele saíam ora vozes malditas, ora cânticos angelicais.
era um buraco na terra sem fundo nem razão,
à sua volta crescíam flores estranhas de aromas mortais.
era um buraco na terra o seu credo negação,
do nome das cores das coisas ancestrais.

5.07.2006

Grão

puz os pés na areia molhada esta noite.
entre dedos, cada grão é a voz do tempo
que na próxima onda se esgota[...]

5.06.2006

- have you found your indias, John ?...
you shall...
- i think i may have sail them past...

em "Novo Mundo" de Terence Malick

5.05.2006

pulga, pulga, pulguinha...

5.03.2006

falando sobre fruta

pulga [alpha]: as mulheres são como as ameixas, doces na polpa, mas amargas como ó catrino quando se chega ao carouço...
pulga [beta]: suaves dentadinhas meu caro...
pulga [alpha]: ao de leve, ao de leve. há quem goste de chupar carouço e ter amargos de boca. é lamber e saltar. de qualquer forma há sempre mais ameixas lá para Março/Abril do próximo ano.
pulga [beta]: eu acho que são mais como as uvas. comem-se de um só trago com grainhas e tudo...
pulga [alpha]: ah leão!
pulga [beta]: depois podemos sempre espremêlas e esperar que fermentem. dá uma vinhaça do catatau...
pulga [alpha]: e tu meu caro, que fruta te apráz?
rapaz: eu... bem, eu acho que é mais o melão...

milho verde

pensamento livre

5.02.2006

mãos

olhava para a palma das suas grandes mãos tentando escrutinar seu destino.
quando teria perdido o rumo não sabia responder.
há muitos anos que houvera perdido o tino,
assim como quem perde a candeia numa noite fria de inverno, ou o guia da escolha dos homens em tempos caóticos. havia ele, a distancia de seu braço, e a alma que lhe pendia da cintura, amarrada por uma corda de vime, arrastada pela penumbra.
nunca compreendera o vagar das linhas, os seus encontros, os seus afastamentos.
perante o seu olhar tudo divergia para lugar incerto.
o seu passado, o seu futuro, tudo a mesma miasma.
de todas as formas de ser a sua era aquela, uma existência volátil.
sorrio e partio, ( há quem diga que terá chegado),
[a]quele lugar desconhecido


View My Stats